O PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS está previsto na NR 01 como parte integrante do “GRO – GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS” e passou a exigir uma nova metodologia de gerir os elementos de saúde e segurança ocupacionais.
Entre todas as obrigações do GRO, a mais importante é a elaboração e implementação do “PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos” ou “Inventário de Riscos Ocupacionais”.
O PGR (PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS) substituirá o PPRA (NR 09) e PCMAT (NR 09), pois é uma ferramenta que proporciona a gestão integral de dos riscos ocupacionais.
De acordo com a NR 1, o PGR é formado por:
Em resumo: a redução de custos e a desburocratização na sua implementação. Afinal, o prazo de renovação é maior em relação a outros planos do gênero.
Fora isso, ele pode ser revisado toda vez que acontecerem mudanças que afetem a exposição dos trabalhadores ao risco – ou, no mínimo, a cada 2 (dois) anos.
O PGR atua de forma integrada com a área de SST, sendo sua missão implementar medidas e métodos que previnam, minimizem, monitorem e controlem os riscos. Com isso, favorece todo o sistema para que os protocolos estabelecidos sejam cumpridos e as normas de segurança, atendidas.
Em primeiro lugar, é necessário identificar os fatores de risco, ou seja, o que pode causar danos ao trabalhador, à empresa e/ou ao meio ambiente. Portanto, nomeie as possíveis causas de acidentes, diferencie as fontes de perigo (materiais, locais, máquinas etc.). Depois, compreenda o que uma eventualidade pode provocar nelas.
Resolver os pontos de perigo é o próximo passo. Na prática, é hora de eliminar as ameaças. É possível utilizar aqui a hierarquia de controles, proposta pela NIOSH (The National Institute for Occupational Safety and Health). Dessa maneira, a lista de soluções pode ser:
É importante também dar prioridade à conscientização dos colaboradores por meio de treinamentos sobre o assunto. Trabalhadores protegidos, então, acompanhe as medidas de controle e avalie a efetividade das ações.
Lembre-se: o Programa de Gerenciamento de Riscos PGR não é estático, um documento para arquivar e pronto. É fundamental estar sempre atualizado, permitindo o acesso a novas tecnologias e, acima de tudo, implementando as boas práticas.
O inventário de riscos foi basicamente gerado a partir de duas etapas do GRO: identificação de perigo e avaliação de riscos.
No GRO a avaliação é mais superficial, com foco na identificação dos seus processos. Agora, é o momento de inserir mais informações sobre as características dos seus processos: risco identificado, nível do risco, avaliações ambientais… Estes detalhes vão ajudar a gerar um plano de ação.
Exemplo: Perante determinado risco, qual a possível lesão? É necessário indicar qual a fonte e qual trabalhador está exposto. Isso pode ser criado a partir de uma planilha ou formulário, não há um padrão definido.
Muitas empresas de gestão já possuem um inventário, que normalmente é chamado de planilha de perigos e riscos. Ali, devem constar os riscos relacionados para cada uma das funções, o que pode ser um trabalho grandioso.
O plano de ação não se resume apenas em listar aquilo que se quer implementar, mas também listar o que já está implementado e, ainda, assegurar que a manutenção está sendo feita.
A responsabilidade é da organização, que pode elaborar internamente, caso possua conhecimento técnico, ou delegar esta tarefa para um engenheiro ou técnico de segurança do trabalho de sua confiança.
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